Rota Memorial da América Latina

A Praça Cívica é o maior espaço aberto do Memorial e onde são realizados os eventos de manifestações populares do

Brasil e dos países da América Latina. Com área livre de 12 mil metros quadrados, pode receber até 15 mil pessoas. É na Praça Cívica que está a entrada principal do Memorial – a passagem subterrânea do portão 1, onde o visitante faz parada obrigatória para apreciar o Painel Etnias – do Primeiro e Sempre Brasil, exposição permanente com obras da artista Maria Bonomi.

Na Praça, estão o Salão de Atos, a Galeria Marta Traba e a Biblioteca Latinoamericana Victor Civita – prédios rodeados de obras de arte, como a Grande Mão, escultura de Niemeyer que se tornou um dos símbolos mais conhecidos de São Paulo. A disposição geométrica dos prédios na praça permite a articulação de projetos que envolvam simultaneamente a utilização dos vários espaços, como foi o caso do mega espetáculo internacional La Fura Dels Baus, em 2010.

O Pavilhão da Criatividade é um dos espaços mais visitados do Memorial da América Latina. Além do acervo permanente com peças de arte popular do Brasil, México, Peru, Equador, Guatemala, Bolívia, Paraguai, Chile, Colômbia, Venezuela e Uruguai, ali, sobre um piso de vidro reforçado de 48 metros quadrados, o visitante “passeia” pelo mapa da América Latina, seus limites, relevos e sua história, representada por mil peças em miniatura de monumentos, objetos, pessoas e animais criadas por Gepp e Maia.

No espaço, de 800 metros quadrados, catalogados por países, estão expostos vários objetos de materiais diferentes,

como couro, madeira e papel machê. São máscaras, instrumentos musicais, objetos de adorno e de uso cotidiano.

Área externa com pontos de sombra proporcionados pelas 160 palmeiras Jerivá e pela Marquise do Pavilhão da

Criatividade (área museológica fixa de acervo permanente), a Praça da Sombra possui extensa área que pode comportar feiras gastronômicas, eventos de moda, shows e manifestações culturais brasileiras e latino-americanas de médio porte. Atrás das instalações, ao lado dos estacionamentos e ao longo dos muros há uma área verde (árvores, plantas e gramado) de cerca de 16 mil m².

Vagar pelo amplo espaço do Memorial da América Latina é uma experiência inesquecível. Além de apreciar as linhas curvas dos monumentos de Oscar Niemeyer, o visitante se surpreende também com obras de artistas consagrado, expostas ao longo da esplanada ou dentro dos espaços culturais. Todas elas foram escolhidas pelo próprio arquiteto Oscar Niemeyer, que indicou em quais locais tais trabalhos deveriam ficar expostos. Niemeyer convidou artistas que

ele conhecia e o acompanharam desde o projeto arquitetônico da Pampulha, para doarem obras que dialogassem com o

espaço.