Rota Museu da Língua Portuguesa

Galeria de Imagens

O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em Março de 2006 na antiga sede administrativa da Estação da Luz, com projeto dos arquitetos Paulo Mendes da Rocha e Pedro Mendes da Rocha. No passado, a localização foi um dos  principais pontos de passagem dos imigrantes que chegaram ao Brasil no final do século XIX e, até hoje, é um espaço dinâmico de convivência entre várias culturas e classes sociais.

O Museu nasceu com o objetivo de valorizar a diversidade do nosso idioma, e foi um dos primeiros museus do mundo dedicado a uma língua. Em Dezembro de 2015, um incêndio de grande proporção atingiu o Museu, fazendo com que

permanecesse fechado para reforma por quase 6 anos. Algumas peças de madeira que resistiram ao fogo, foram

recuperadas e reaproveitadas para a construção de outros elementos do prédio. Em Julho de 2021 foi reaberto com um Mirante próximo ao relógio e com vista para a região.

O Museu da Língua Portuguesa faz uso de tecnologia e suportes interativos para apresentar seu acervo, sendo

seus eixos principais: a antiguidade da Língua Portuguesa do Brasil, a presença global do idioma, o sincretismo da língua e o idioma como entidade viva, em permanente reinvenção. Cerca de 80% do conteúdo expositivo é novo.

Um destaque entre as criações recentes é a instalação “Falares”, com depoimentos de todas as regiões do Brasil.

1o andar - Exposição Temporária

“Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação”

Período: 12/10/2022 a 23/04/2023

A atual exposição, que conta com a participação de cerca de 50 profissionais indígenas e tem curadoria de Daiara Tukano, propõe ao público uma imersão em uma floresta cujas árvores representam dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas hoje pelos povos indígenas no Brasil, e busca mostrar outros pontos de vista sobre os territórios materiais e imateriais, histórias, memórias e identidades desses povos, trazendo à tona suas trajetórias de luta e resistência, assim como os cantos e encantos de suas culturas milenares. 

A abertura da exposição marca, no Brasil, o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022- 2032), instituída pela ONU e coordenada pela UNESCO em todo o mundo.

Sobre a Exposição

A exposição tem uma lógica circular, não importando onde é o começo ou o fim. Atravessando todo o espaço, o visitante encontra um rio de palavras grafadas em diversas línguas indígenas, criando um fluxo que conecta as salas em um ciclo contínuo. Num dos possíveis pontos de partida da mostra, o visitante se depara com uma floresta de línguas indígenas representando a grande diversidade existente hoje no Brasil.

2o andar - Exposição Permanente

Orientações podem ser obtidas com os monitores do andar.

Instalação que percorre um corredor de 106 metros, “Rua da Língua” é uma herança da versão anterior do Museu,

mas os vídeos de média duração deram lugar a insights poéticos curtos, que exploram bem as possibilidades visuais de um painel tão longo. Uma das novidades do piso é “Nós da Língua”, passeio por textos escritos, imagens e sons das nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Na parede oposta à “Rua da Língua”, a linha do tempo foi aprimorada, incorporando vídeos didáticos, transmissões

musicais e objetos raros, como uma tigela de cerâmica Tupinambá, emprestada pela USP. 

3o andar - Exposição Permanente

Retirar voucher às 9h00

Quando as portas do elevador se abrem, estamos diante de “Falares”, uma das novas experiências audiovisuais. É uma instalação com nove grandes telas verticais, que mostram anônimos e famosos em tamanho natural. Cada painel está voltado a um determinado perfil etário, social ou profissional.

Mais adiante, o visitante chega ao auditório. No filme “O que pode esta Língua”, o diretor Carlos Nader discute, com certa engenhosidade e humor, como se deu o desenvolvimento da linguagem. O passo seguinte é um clássico do museu —“Praça da Língua”, espetáculo de luz e som em ambiente que se assemelha a um planetário.