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Rota Theatro Municipal de São Paulo

Verifique a programação

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Praça Ramos de Azevedo, s/n - República, São Paulo - SP, 01037-010, Brasil

Rota Theatro Municipal de São Paulo
Rota Theatro Municipal de São Paulo

Horário e local

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Praça Ramos de Azevedo, s/n - República, São Paulo - SP, 01037-010, Brasil

Sobre o evento

Em 12 de setembro de 1911, com a ópera de Hamlet, de Ambrósio Thomas, era inaugurado um dos mais belos espaços culturais da cidade de São Paulo. O Theatro Municipal embalava os sonhos de uma cidade que crescia com a indústria e o café e que se espelhava nos grandes centros culturais do mundo naquele início de século. 

O Theatro Municipal, desde então, passou a proporcionar as impressões artísticas vindas da Europa, principalmente à elite. Imponente e rebuscado, idealizado nos moldes do teatro da Ópera de Paris, o Theatro foi construído para satisfazer os parâmetros europeus de cultura da então aristocracia cafeeira. Os novos ricos queriam melhorar o nível da cidade e apagar as características de vilarejo de seu recente passado.

Com a instalação do teatro, a vida cultural de São Paulo tornou-se rota das grandes óperas internacionais, que antes só se apresentavam na cidade do Rio de Janeiro. Em 1922, um evento mudou o rumo e a história de São Paulo e do Theatro Municipal. A Semana de Arte Moderna, um dos mais importantes acontecimentos artísticos brasileiros, aconteceu ali e grandes nomes da literatura, das artes plásticas e da música nacional estiveram no local, tais como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Villa Lobos. 

O gosto pela música erudita já havia sido formado por influência da Corte, tendo grande impulso durante reinado do  imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina. Vários teatros foram construídos ao longo da costa brasileira e interior do Brasil. Na cidade de São Paulo, pequenos teatros cumpriam a tarefa da recepção de companhias  internacionais que se apresentavam em teatros como o Teatro Provisório Nacional, Teatro Politeama, Teatro Minerva e o Teatro Apolo, assim como o melhor deles, o Theatro São José.

Iniciou-se no ano de 1895 as discussões sobre a construção de um teatro especificamente para a ópera com um projeto enviado para a Câmara Municipal que tramitou sem sucesso. Em 1898, após o Theatro São José ser detruído por um incêndio, o Escritório Técnico de Ramos de Azevedo apresenta a proposta de construção. A Câmara Municipal decretou então a Lei nº 336 de 24 de janeiro de 1898, com incentivo para o empreendimento da construção de um ou mais teatros na capital mediante a isenção de impostos por 50 anos e de outros benefícios fiscais.

A partir da década de 80 o local passou por reformas e melhorias estruturais. Uma reforma realizada no Theatro Municipal entre 1986 e 1991, sob  responsabilidade do Patrimônio Histórico do Município, recuperou elementos   decorativos internos e externos datados de sua inauguração, além de modernizar os equipamentos de palco, luz e som. Em 1991 a fachada do Theatro Municipal foi totalmente recuperada e a construção foi reinaugurada para a comemoração de seus 80 anos de vida. Dois anos depois foi fundado o Museu do Theatro Municipal. Hoje ele está  instalado em um espaço abaixo do Viaduto do Chá. No início, o museu se encontrava dentro das dependências do próprio teatro. Em 1985, o acervo foi abrigado pelo Edifício Martinelli, onde permaneceu por 10 anos. Os arquivos reúnem mais de 20 mil programas, seis mil fotos e o maior acervo de partituras de música erudita da América Latina. Em 1981, o Municipal foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico (Condephat).

Horário e Local: 9h – Dia 29/07/2023

Pedro e o Lobo é fábula musical, uma obra que encanta crianças e adultos devido à sua inegável graça e leveza. Nesta montagem, Sandra Annenberg narra a história e contracena com 9 bonecos manipulados por 12 atores que cativam a atenção do público do início ao fim do espetáculo.

ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO Guilherme Rocha, regência Muriel Matalon, concepção e direção Marco Lima, bonecos Sandra Annenberg, narração Híbrida Arte e Cultura, correalização

Duração total 45 minutos

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